Enrique Rocha: os segredos e as polémicas do maior vilão da televisão

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Despedimo-nos recentemente de Enrique Rocha, um dos melhores vilões da televisão. Aqui, contamos-lhe tudo sobre as polémicas que marcaram a sua vida.

Tudo o que eu tinha de fazer era falar

Já alguma vez se perguntou qual o segredo do sucesso de Enrique Rocha? Provavelmente já sabe. O ator só precisava de falar para conquistar qualquer pessoa que encontrasse. A sua voz não só lhe abriu as portas do mundo da representação, como também lhe garantiu trabalho na publicidade.

Se nos perguntarem, a sua voz profunda e o seu talento na câmara foram as chaves para o sucesso deste incrível vilão. Afinal de contas, nem toda a gente tem uma voz como a do Enrique.

A sua verdadeira paixão

Enrique é originário de uma pequena cidade em Guanajuato, mas quando atingiu a maioridade fugiu para a Cidade do México em busca de uma melhor qualidade de vida. Assim que chegou à cidade, começou a estudar arquitetura na UNAM, e foi aí que conheceu Juan José Gurrola.

Gurrola era um arquiteto, dramaturgo e realizador de cinema que presidia ao clube de teatro da UNAM. Foi ele que convidou Enrique para atuar depois de ouvir a sua voz impressionante.

Em Hamlet...

Será que Enrique Rocha roubou o seu primeiro grande papel? Bem, sim. Acredite ou não, o primeiro grande personagem que Enrique Rocha interpretou foi roubado. Quando Rocha estava no teatro da UNAM, estava a ser representado Hamlet, o clássico de Shakespeare.

A personagem principal da peça era interpretada por um ator que faltava constantemente aos ensaios e, graças a isso, Enrique pôde assumir o papel com a ajuda do seu amigo, Juan José Gurrola. A peça foi um grande sucesso.

A mentira

Parece que o teatro não era suficiente para Rocha. Depois de interpretar várias personagens na UNAM, começou a procurar novas oportunidades na televisão. Em 1965, Enrique conseguiu o seu primeiro papel numa telenovela.

Trata-se de La Mentira, uma produção de apenas 62 episódios, na qual Enrique foi escalado para um papel principal. Esta experiência confirmou para o ator que a representação era a sua praia, pelo que abandonou o curso de arquitetura e dedicou-se inteiramente à arte.